Quem nunca se
deparou com a denominação “Literatura Clássica” e pensou ser um livro longo com
mais de 700 páginas, de folhas grandes e letras miúdas, repleto de palavras
difíceis de entender?
Pois é, muitos
acham que os clássicos são livros monstros, de leitura chata e maçante, que só
falam de coisas do passado. Mas na verdade não é bem isso.
Os chamados livros
da literatura clássica nada mais são que obras feitas em determinada época (desde
meados do século XVI (dezesseis) até finais do século XVIII (dezoito), na
Europa) e que seguem os cânones ocidentais (parâmetros gramaticais, modelos
literários), embora nem todos sigam a mesma linha de parâmetros. Basicamente
falando, os clássicos são obras que apesar de abordar problemas e questões
políticas, culturais e sociais de sua época, sua leitura no tempo atual
continua tendo o mesmo significado, pois os mesmos problemas e questões podem
ser abordados ainda nos tempos de hoje, sendo assim, livros atemporais.
Por isso que as
obras clássicas são tão requisitadas em estudos escolares, bem como em
vestibulares e trabalhos acadêmicos, pois seus temas não se tornam obsoletos ou
antiquados, mas reforçam o pensamento e a formação de opinião sobre temas socioculturais
da atualidade.
Além da literatura
clássica, temos também a literatura universal (e não me refiro aos jornais e
publicações da igreja Universal). Mas afinal qual a diferença?
Segundo o músico e compositor Renato Rocha, "Clássica é a obra que tem dimensão universal: consegue atravessar gerações, fronteiras e nacionalidades, sem perder as suas características."
Embora estes termos
sejam meio subjetivos, a diferença consiste no ponto em que uma literatura pode
ser universal sem ser clássica, ou pode ser clássica e universal, pois a
diferença se encontra em apenas um ponto.
Denomina-se
literatura universal toda obra que tenha um significado literário único, mesmo
em outros países e que possua uma grafia clássica (sem palavras e expressões
chulas ou populares).
É claro que, se for
analisar profundamente, existem outras nuances a serem analisadas para que uma
obra se torne clássica ou universal, mas o princípio é este.
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